Ruínas II

Ainda nas ruínas houve tempo para um segundo desenho com um bocadinho mais de paisagem e um cheiro mais agradável.

Ruinas da Igreja de São Vicente

Esta ruínas ficam ao cimo do monte e vêem-se da estrada. Da última vez que lá tinha passado fiquei com elas na cabeça, e agora que regressei a Reguengos tive vontade de as visitar. Ficam no meio de uma vinha e deu para chegar perto com o carro.
Depois foi só sentar no melhor local (conceito questionável, uma vez que neste o ponto o cheiro não era nada agradável) e desenhar.
O google chama-lhe ruídas da Igreja de São Vicente.

Campinho II

O local é sem dúvida de uma beleza estonteante, com massas de água a alternar com pequenas ilhas e penínsulas. O sossego é daqueles que apetece preservar em permanência desde manhã até à noite.

Deu para passear um pouco à beira da água e para estar sentado a desenhar até ao pôr-do-sol, a admirar a luz da paisagem passar por uma série de tonalidades mesmo à nossa frente.

Campinho

Uns dias passados em Reguengos de Monsaraz permitiram um regresso ao parque de merendas do Campinho, mesmo junto às albufeiras.

Barragem da Vigia

A barragem da Vigia fica perto de Reguengos de Monsaraz. Não vi a barragem propriamente dita, mas desenhei nas margens de uma albufeira por ela criada.
Nos pilares da ponte que me fez sombra são bem visíveis as marcas do nível da água de outros tempos, à vontade uns 4 metros acima do local onde estava sentado. Será que a água chegará lá novamente?

Seixo - a estrada

O local onde estava a desenhar tinha uma bela perspectiva da estrada e lembrei-me de todos os desenhos que andei a fazer precisamente na berma das estradas (na série Aquela Estrada). Desde as férias do verão que não o fazia, por isso com com uma espécie de sensação de revivalismo que me sentei num pedregulho da berma e estive ali uns momentos a fazer aquilo que gosto.

Seixo - a p&b

Depois de ter feito o desenho do post anterior a cores, apeteceu-me fazer algo a preto e branco e, como o caderno pequeno está sempre à mão, não foi difícil escolher um ângulo para desenhar nele.
Achei piada a esta casa com um formato afunilado para aproveitar o maior espaço possível naquela fatia junto à estrada e, para além disso, dava um belo desafio de perspectiva. 

Seixo, Reguengos de Monsaraz

Aproveitei o encontro de Natal agendado pelos Évora Sketchers para fazer um fim-de-semana de desenho na zona de Reguengos de Monsaraz, que bem estava a precisar. No sábado, durante a tarde, ainda deu para aproveitar o sol que por ali andava para aquecer os ossos enquanto desenhava uma pequena quinta degradada, à venda na localidade do Seixo.

Último em Reguengos

E este foi o último desenho em Reguengos de Monsaraz (pelo menos desta visita), numa rua qualquer, virado para o lado do sol. A certa altura ainda me assustei porque chegou um carro e estacionou mesmo em frente à casa azul (não havia mais nenhum carro estacionado na rua toda), mas foi por pouco tempo, apenas o necessário para levar uns sacos para a casa castanha e entretanto saiu novamente, deixando-me à vontade para concluir o desenho.

Reguengos - Pátio do Ramalho

O Pátio do Ramalho foi uma descoberta de última hora já ao final do dia, com o frio a gelar as mãos, mas aquela parede curva bastante texturada era um apelo demasiado forte para resistir.
Em contrapartida a casa em frente à tinha umas cores muito pouco alentejanas que não me agradavam nada, por isso optei por deixá-la a branco porque não me apetecia mesmo pintá-la.

Mais Reguengos

Mais um cantinho de Reguengos. Só podia ter achado piada a esta casa rodeada de ruas, com uma espécie de jardim enfiado nas traseiras.
Ao longe ouvia-se o miar constante de uma gata que percorria as ruas insistentemente à procura de um companheiro e que já tinha passado por mim umas esquinas atrás.
Numa rua mais à direita vinham espreitar de vez em quando umas pessoas e pude ouvi-las a trocar impressões sobre o que estaríamos ali a fazer.

Nas ruas de Reguengos

De volta a Reguengos de Monsaraz para vasculhar as ruas em busca de algo para desenhar. O difícil foi escolher, porque a cada virar de esquina se encontra uma perspectiva ou outro motivo qualquer para o fazer. Portanto acabei por não percorrer assim tanto as ruas, mas fiquei a conhecer bem melhor algumas das esquinas.