São Cosmado

Há muito, muito tempo que esta casinha em São Cosmado vai chamando por mim. Já me tinha sentado a olhar para ela, já lhe tinha tirado fotografias, já alimentei uma cabra que estava presa à árvore ao seu lado e agora acabei por pintá-la.
Fica ao lado dos Calhaus do Cunho, que são um dos pontos de referência de São Cosmado, no entanto foi a casinha que me apeteceu pintar. Os Calhaus ficam para outro dia.

Férias

Aí vem mais um período curtinho de férias, de preferência com muitos desenhos no caderninho.
Boas festas para todos.

São Cosmado - as varandas

As varandas também estão muito presentes em São Cosmado. Muitas delas estão seguras por milagres da engenharia. Esta até está relativamente bem conservada, no entanto gosto do pormenor de estar aberta lateralmente (talvez para uma fuga repentina).
Este desenho foi feito sentado nas escadas em frente, ao final do dia. Apesar de ser verão as correntes de ar naquela rua já me estavam a pôr gelado.

As casas de São Cosmado

Este é o género de desenho para o qual tenho tendência. O lápis certinho e descritivo e a aguarela cuidada. Quando tenho tempo invariavelmente caio neste género, embora muitas vezes me tente distanciar dele (a melhor maneira é estar mesmo com pouco tempo e ter que fazer algo mais espontâneo).
Estes são os elementos típicos que eu queria desenhar em São. Cosmado: os muros e casas em pedra, os recantos amontoados entre as casas e os postes de electricidade com os seus cabos.

São Cosmado

São Cosmado é a aldeia do meu avô, no limite da Beira Alta junto a Trás-Os-Montes. Passei os últimos meses à espera das férias que lá ia passar, cheio de vontade de desenhar. Acabei por não conseguir  desenhar tanto como queria. Já estou com vontade de lá ir outra vez.

S. Martinho do Porto - farol

Na entrada na baía de São Martinho do Porto, como não podia deixar de ser, existe um pequeno farol no topo do monte. Para se chegar lá tem que se percorrer a pé um caminho junto às falésias viradas para o mar.
A vista é fantástica e o local é muito calmo, onde por vezes se podem ver as gaivotas a passar abaixo de nós. Normalmente o vento também sopra, o que me agrada, embora dificulte o uso do caderno porque as folhas estão sempre a virar. Nada que uma mola da roupa não resolva.

Ninho dos Pintinhos

O Ninho dos Pintinhos é um dos muitos bungalows do parque de campismo do Meco. O parque é uma autentica aldeia, com centenas de bungalows. A maior parte deles com zonas exteriores muito verdes e bem arranjadas, onde se pode comer, beber um copo, apanhar sol ou outra coisa qualquer que nos apeteça.

Férias

Este blog está temporariamente encerrado para férias. A reabertura está prevista para o inicio de Setembro com muitos desenhos para partilhar.

Jardim dos Moinhos - Restelo

O Jardim dos Moinhos no Restelo (julgo que este não é o nome oficial, mas como tem moinhos...) é muito agradável para se passar um fim de tarde. A diversidade de espaços atrai-me, assim como a sua configuração bastante inclinada.
O desenho a cores surgiu porque um grupo de miúdos andava de volta do lago com copos a tentar apanhar os peixes quando entretanto chegou o guarda que os afugentou. O guarda acabou por ficar por ali a observar o lago e a ser desenhado por mim.

Convento de Mafra

Há anos, muitos anos que não ia a Mafra. Por razões profissionais tive que passar por lá, e confesso que a ideia de poder desenhar o convento me atraiu. Sentado na base de uma estátua num largo em frente ao convento decidi fazer um desenho com algum pormenor.
Infelizmente todo o arruamento à frente do convento está em obras, o que retirou algum prazer à experiência, sem que no entanto a tivesse tornado negativa. Pelo contrário, o momento do desenho é sempre positivo.

Lisboa - R. Mouzinho Silveira

Mais uma passagem rápida por Lisboa na qual tive que alimentar o bichinho do desenho. Não tinha muito tempo para passear, por isso este desenho foi feito mesmo dentro do carro encostado ao passeio.
Gosto muito desta rua, que tem alguns pormenores engraçados e diferentes se formos olhando para cima (e eu vou sempre a olhar para cima na cidade).

Beato - Cç. do Olival

Este desenho foi feito exactamente no mesmo sitio de onde fiz o do último post, mas virado noutra direcção. Gostei dos vários planos envolvidos nesta cena, como se fossem edifícios empilhados uns sobre os outros. Por vezes os desenhos ficam com um ar um pouco caótico e sobrecarregado, mas é essa também a realidade.

Beato

Como almocei por ali perto lembrei-me de dar uma volta pela zona do Beato, onde andei na escola primária. Apesar de ser uma área pequena tem alguns pontos de interesse, também pela mistura de elementos industriais com bairros tradicionais.
Este edifício está recuperado e bem bonito, com a companhia de uma daquelas chaminés em tijolo muito clássicas.

Fula

Ainda pelo Barreiro e ainda a minha atracção por zonas industriais. Será que é mesmo ali que produzem o óleo Fula?

Barreiro - aguarela

Como não tinha muito tempo para desenhar nesta passagem pelo Barreiro optei por fazer uma experiência: desenhar directamente com a aguarela. Gostei do resultado e achei divertida a sua execução.
Tinha descoberto uma espécie de zona de pescadores sem pescadores, com várias barracas de construção rudimentar muito interessantes, mas no entanto achei que para esta experiência seria melhor um motivo mais clássico e menos pormenorizado.

O outro Tall Ship

Numa altura em que os veleiros, ou Tall Ships, ainda eram noticia por Lisboa, mais a jusante no Tejo estava outro género de embarcação que me parece muito mais alta do que os veleiros. Cheguei a contar assim por sensibilidade pelo menos o equivalente a 16 andares.
Apesar de conhecer as regras da física, ainda me custa a aceitar que estes monstros da navegação se aguentem à tona da água.

Barreiro

Não conhecia grande coisa da margem sul à beira Tejo, mas como tive que ir ao Barreiro no âmbito do meu emprego acabei por ir espreitar a zona ribeirinha. É muito bonita, com a vista de Lisboa ao fundo, e está especialmente bem arranjada (pelo menos esta zona).
Gosto muito da presença semi-distante da zona industrial.
Como demorei algum tempo com o desenho, acabei por ter que aplicar a cor já em casa ao final do dia.

Jardim da Gulbenkian

No verão o jardim da Gulbenkian enche-se de pessoas: a passear, a falar, a dormir, a apanhar sol, etc. Qualquer cantinho é passível de ser ocupado por alguém. É bom saber que ainda existe a cultura do "verde" por oposição à cultura do centro comercial, embora gostasse de ter o jardim um pouco mais só para mim.
Por isso é que no inverno frequento os jardins da mesma forma do que no verão. Nessa altura é quase só para mim.

Lisboa - Campo de Sta. Iara

De costas para o Panteão Nacional descobri este cantinho que me atraiu. O engraçado é que passaram vários estrangeiros por mim, olhavam para onde eu estava a desenhar, tiravam uma fotografia e continuavam a subida.
Nem um perdeu 2 segundos a observar o local que fotografaram.

Panteão Nacional

Embora normalmente não goste de desenhar assumidamente os monumentos (gosto mais de os inserir num plano mais abrangente), de vez em quando também gosto de variar.
Vinha a subir da minha visita aos Tall Ships em direcção ao carro quando dou de caras com o Panteão Nacional.
Não resisti, até porque tinha uma sombra mesmo ali à mão. Optei por usar a caneta pincel para não cair na tentação de me atirar aos pormenores.