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terça-feira, 14 de abril de 2015

No aeroporto


Mais uma vez o horário de partida do voo atrasou-se. Assim logicamente aproveitei para desenhar mais um pouco a partir de uma das janelas para a pista.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O fim em Turim


No dia da viagem de volta ainda foi possível aproveitar a manhã. Tinha visto um jardim perto de casa, mesmo em frente a um grande edifício (mesmo grande, que destoava de tudo o resto) onde me tinha apetecido desenhar. O sol estava forte... sentei-me na relva, tirei as botas e fiquei por ali. Não me tinha era apercebido que na base do edifício estavam a decorrer uma obras e que o som da natureza tinha sido substituído pelas máquinas e martelos. Mas não me preocupei muito e concentrei-me no desenho, ao qual procurei dar um acabamento fora do habitual.

domingo, 12 de abril de 2015

Turim a cores


Estes são daqueles desenhos que só faria mesmo em grupo. A premissa era cada um escolher 1 caneta, ou 1 pastel, ou 1 lápis, enfim 1 só material que ia rodando por todos em pequenos períodos de tempo (mais ou menos 30-60s). Era questão de ir desenhando com o que nos aparecia na mão.


sábado, 11 de abril de 2015

Mais Turim

Eu não bebo café, mas aproveitei uma chávena de quem o bebeu para um pequeno momento de desenho numa esplanada italiana. As elipses da chávena e prato são sempre um desafio.


À tarde deambulei pela cidade e acabei por desenhar pouco, mas o tempo foi tão bem preenchido que foi uma tarde maravilhosa devido à variedade de eventos e momentos que presenciei.
O inicio não foi assim tão auspicioso com uma carga policial numa manifestação a vedar as ruas, mas a aproveitei a oportunidade para comer um gelado enquanto aguardava o desfecho da cena.
Depois ao longo da tarde presenciei:
  - Uma marcha hare-krishna com todos a cantar e dançar
  - Um concerto punk-rock numa das praças principais
  - Uns senhores de idade a jogar às cartas numa mesa feita de caixas de fruta, num jardim bem simpático
  - Uma espécie de concerto nas galerias da estação de comboios onde estava um piano disponível para quem quisesse tocar, que alguém aproveitou e a quem se foram juntando diversas pessoas que por ali passavam para ir cantando
  - Um pôr-do-sol do outro mundo enquanto passeava pelas ruas sossegadas e praticamente vazias


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Ainda por Turim


Apesar de estar muito curioso para visitar o Pó, só o fiz na última tarde. Esperava algo mais calmo, mas a zona ribeirinha estava muito perto de ruas com grande trânsito, pelo que não se conseguia uma abstracção total do som da cidade. Apesar de tudo a zona tem a sua beleza e acabei por passar um bom momento de desenho.


Mais tarde, enquanto comia um maravilhoso gelado, sentei-me a observar mais uma vez a estátua na Piazza Statuto que já me tinha cativado olhar e a imaginação nos dias anteriores. Já estava a ficar atrasado mas queria desenhar a estátua, por isso predispus-me a fazê-lo em 12 minutos. Gostava de tê-la desenhado de outra forma, mas foi o que se conseguiu naquele tempo.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Por Turim


Alguns pedaços da cidade. Vi várias varandas onde estavam armazenados um escadote. Será que não há dispensas ou arrecadações nas casas de Turim, ou é moda ter o escadote na varanda?

Fiquei maravilhado com umas traseiras de um edifício e achei que mereciam ser desenhadas, apesar de estar de costas para a torre de uma catedral bastante diferente do habitual. A meio do desenho tive direito a um concerto dos sinos que habitam na torre, que mais tarde percebi ter sido um privilégio. Tratava do aniversário da ordem e aquele era dos únicos dias em que os sinos tocam em sinfonia e não apenas em badaladas.


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Relógio


Devido à pressão na viagem de avião a caneta pincel ficou sobrecarregada. Pus-me a desenhar o relógio de pêndulo da entrada na casa, mas a tinta saiu às gotas e nunca mais secava, por isso cansado de andar com o caderno aberto acabei por fechá-lo, sabendo que algo se iria passar. Quando voltei a abrir o caderno mais tarde vi as linhas borradas e e impressão simétrica na outra página.

domingo, 5 de abril de 2015

Museus

Foi em Turim que nasceu o cinema. É lá também que está instalado o Museo Nazionale del Cinema. A variedade de peças é enorme, desde os primórdios do cinema até fases mais recentes. Aleatoriamente fui desenhando o que encontrava e me chamava a atenção ou pura e simplesmente encaixava na folha.


Mais tarde visitámos também o Museu Etnológico e das Ciências Naturais da Missão da Consolata que reúne milhares de peças recolhidas pelos missionários em todo o mundo. Vê-se de tudo e seriam precisos vários dias para desenhar uma pequena fracção do que por lá se pode encontrar. Eu limitei-me a alguns animais embalsamados e estátuas e e outras peças de povos indígenas.



sábado, 4 de abril de 2015

Pessoas

Normalmente aproveito estes encontros de grupo para fazer uns rabiscos de pessoas, que á algo que não faço muitas vezes.
No nosso primeiro passeio ao centro da cidade fizemos uma caminhada de cerca de meia hora, mas como estava cheio de vontade de desenhar entretive-me a fazê-lo em andamento enquanto perseguia alguém. Quando parávamos num semáforo para atravessar a estrada parava também de desenhar. Nunca tinha experimentado mas é muito giro de fazer.



Enquanto nos sentávamos no lançamento do exercício ou nas partilhas era também uma boa altura para mais uns rabiscos.


sexta-feira, 3 de abril de 2015

Sobre a mesa


Em Turim, tal como é habitual em Itália, serviam sempre uma pasta de entrada. Desta vez estava sempre com fome e não me apeteceu desenhar a refeição antes de ser comida, por isso desenhei-a depois disso (ou o que restava dela).


Sobre a mesa estavam sempre presentes umas caixas de alumínio com diversos temperos para quem quisesse adicionar um sabor extra à comida.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Viagem e aposentos


É quase um clássico desenhar no avião. Lembro-me sempre daquela frase que vi já não sei onde e à qual achei piada: "sketcher que se preze tem que ter um desenho do interior do avião". Eu já tinha mas de qualquer forma aproveitei para desenhar novamente, até porque antes de levantarmos voo detectaram um problema técnico e ficámos 50 minutos sentados no avião à espera do arranque.
Já no ano passado o voo de partida se atrasou cerca de hora e meia, só que aí ainda não tínhamos feito o embarque.


Nunca vi nenhuma frase de sketchers e desenhos de quartos, mas como acordei cedo no primeiro dia aproveitei para desenhar aquele onde fiquei. Optei por não fazer a cama porque assim dá-lhe um aspecto de usado, mesmo que possa passar a mensagem de que sou preguiçoso.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Turim


Este ano a viagem de desenho foi a Turim.
Andei à procura de uma lembrança para a minha mãe, mas como não encontrei nada fabriquei o meu próprio postal. Pode-se escolher o local que queremos representar e fica sempre uma peça única. Possivelmente será uma lembrança mais apreciada do que qualquer coisa comprada numa loja (pelo menos é isso que eu espero).

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Itália - Vittorio Veneto


Na última tarde demos uma volta por Vittorio Veneto, a cidade onde estávamos instalados. Quando chegámos à praça principal não havia praticamente movimento nenhum, mas com o decorrer das horas deu para perceber que é um local muito frequentado por locais e turistas.
Estive cerca de 2 horas sentado no chão a fazer este desenho, num caderno panorâmico que nos foi oferecido na altura.
Acabei por não ficar com ele porque ofereci-o também à casa que nos acolheu, por isso este registo é uma composição de fotografias que tirei na altura.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Itália - Conegliano


A manhã passada em Conegliano não foi programada. Devido à greve de comboios daquele dia não conseguimos voltar a Veneza e acabámos por ficar em Conegliano. E muito bem, porque a zona era bonita, ainda para mais potenciada pelo sol de inverno que por ali brilhava.
Andei entretido com o exercício de desenho proposto, a percorrer as ruas e desenhar uma espécie de mapa do local em formato banda desenhada até chegar ao castelo no alto.
No final deu para provar um dos melhores gelados que já comi, senão o melhor (não o desenhei com medo que derretesse). 

terça-feira, 29 de abril de 2014

Itália - Veneza


Já no caminho de saída em Veneza ainda me encostei a uma fachada para queimar o último cartucho, uma vez que ainda não tinha desenhado nenhuma ponte nem canal.
Mais tarde a chuva começou a cair e houve alguns elementos que não consegui incorporar, mas ainda me abriguei debaixo de uma varanda para escrever  o nome do local.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Itália - Veneza


Depois do último desenho deambulei ainda um pouco pelas ruas mais sossegadas de Veneza. Até que entrei num espaço sem saída (aliás, tinha 2 saídas directamente para os canais) onde encontrei algo curioso: existia um sistema de estendais ligados entre fachadas opostas, que serviam ambos os edifícios, ou seja, "o meu estendal é o estendal do meu vizinho". E lá estava alguma roupa pendurada. Imagino que o complicado seja quando lavam a roupa ao mesmo tempo.

Gostei muito deste espacinho, muito sossegado. Infelizmente já estava com o tempo apertado e não pude colorir os desenhos. Teria gostado de o fazer, pelo menos no desenho da esquerda.



De seguida dirigi-me à praça de São Marcos, por ruas cada vez mais cheias de pessoas, quase ao ponto de se tornar sufocante. Quando cheguei à praça fiquei abismado, não pela sua grandiosidade mas pela lembrança que me trouxe do metro à hora de ponta. A barulheira era quase infernal e não se conseguia andar 2 metros em linha recta sem se ter que pedir licença ou levar um encontrão. Acabei por desenhar a praça rapidamente só para registar que estive lá, mas não me deixa boa memória.
Pelo meio ainda desenhei um confessionário no interior da igreja, no âmbito do exercício de desenho daquela tarde.

domingo, 27 de abril de 2014

Itália - Veneza


Quando cheguei a Veneza apanhei um susto enorme: a multidão era imensa. Confesso que sou um pouco esquisito em relação a multidões e tenho uma grande tendência para as evitar. Mas por ali havia mesmo muita gente.
Comecei a percorrer as ruas quase em fila indiana, até que comecei a enfiar-me pelos cantos e recantos onde não via ninguém. Acabei por atravessar uma ruela apertadinha, daquelas que não têm mais do que 1 metro de largura e cheguei a este espaço.
E depois do choque inicial acabei por ficar neste local cerca de 2 horas a desfrutar um dos melhores momentos de urban-sketching que tive nos últimos tempos. Almocei também por ali, no meio tempo entre o traço a caneta e a pintura.
Enquanto ali estive senti-me inserido naquele ambiente e me fui apercebendo de diversos pequenos momentos que por ali aconteciam, à medida que os seus sons e cheiros me iam chegando, desde o isqueiro do fogão de alguém que foi cozinhando o almoço, passando pelo entusiasmo na voz de quem entoava a musica que enchia a rua, até à criança que apareceu a correr, parou para ficar uns minutos a olhar para o desenho a crescer e desapareceu a correr tão depressa como chegou.

sábado, 26 de abril de 2014

Itália - os comboios


Esta manhã foi especialmente dedicada aos comboios. Era dia de visitarmos Veneza e a distância entre Vittorio Veneto e Veneza ia ser vencida pelo caminho de ferro. Quando cheguei à estação (era mais um pequeno apeadeiro) fiquei pasmado: a linha do comboio estava praticamente rodeada de um verde luxuriante que fazia com que o comboio parecesse sair de uma floresta quase encantada. A norte até se podia ver uma torre do castelo ao longe.
Nem pensei quando peguei no caderno... faltava já pouco tempo para a partida, as eu queria mesmo era desenhar aquele cenário. Não tenho certeza do tempo, mas não foram mais do que 5 minutos enquanto fazia do desenho da esquerda até aparecer o comboio. Foi o suficiente para o traço a caneta e depois fui entretido a pintar na viagem.

Mais à frente tínhamos que fazer uma troca de comboio em Conegliano. Era uma estação bem mais convencional, uma espécie de "Entroncamento" numa escala mais pequena com a derivação de muitas linhas.
Estava tão entusiasmado com os comboios que quis repetir a sensação do desenho.
Quando comecei o da direita o comboio não estava lá, chegou a meio. Foi um exercício engraçado tentar incorporá-lo nas linhas que já tinha feito para retratar a perspectiva da pala da estação e postes.
No caminho vi uma locomotiva com umas cores fantásticas, mas que infelizmente não consegui fotografar nem tão pouco desenhar. Fica apenas retida na memória.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Itália - Treviso

Conheci muito pouco de Treviso. Praticamente foram apenas algumas ruas que percorri, já que fiquei muito tempo parado no mesmo local.
De qualquer forma deu para desenhar junto ao rio que atravessava a cidade e algo que me surpreendeu foi a cor turquesa da água. Já no caminho ao passar numa ponte sobre um rio me apercebi das mesmas cores. Não sei se era o mesmo que atravessa Treviso, mas de qualquer forma nunca tinha visto tal azul numas águas. 


Na cidade havia muitas, mesmo muitas bicicletas. Em todas as esquinas e recantos se encontravam parques cheios delas.
Gostei desta, também com a sua cor peculiar. Enquanto desenhava estava um grupo de 3 homens, 1 deles policia, sempre a pôr-se entre mim e a bicicleta.
Mais tarde o policia veio perguntar-me se eu era artista. Achei por bem responder que sim, não fosse ele pensar que eu estava a elaborar um plano para roubar a bicicleta.


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Itália - Asolo

Asolo é uma vila pacata, bonita e arranjadinha, daquelas onde apetece passar vários dias a desenhar. Não foi o caso, fiquei por lá só uma manhã.
Quando cheguei reparei que a vila tinha um castelo e, como habitualmente, lá fui à procura do ponto alto.
para lá chegar era preciso subir umas escadas que pareciam intermináveis em redor do monte, que a certa altura passavam para uma espécie de ciclovia em alcatrão e se transformavam novamente em escadas até ao topo.


Lá em cima o castelo é fraquinho... só tem umas ameias e um poço ao centro, mas a vista era enorme. 360º com as montanhas a norte e a planície a sul.
Desta vez consegui conter a ambição de querer desenhar vistas largas e acabei por me sentar no muro à porta do castelo para um desenho mais controlado.


Na descida pelas escadas já estava quase atrasado para a hora do encontro, mas não resisti a sentar-me rapidamente e desenhar mais um pouco, cativado pela perspectiva das escadas e do campanário em segundo plano.