sábado, 10 de agosto de 2013

Porto de Lisboa



Mais uma inevitável volta pelo porto de Lisboa, desta vez para me sentar na beira do pontão para desenhar a barca à minha frente.
Estava uma brisa suave que fazia circular o ar fresco que por ali andava, que em conjunto com a enorme quantidade de peixes que andava nas águas cerca de 2 metros abaixo de mim me lembravam constantemente que tudo à minha volta está vivo. Como se estivesse sentado no centro de um coliseu com um grande espectáculo a decorrer a 360 graus.
Muitas vezes o desenho traz destas coisas: apesar de estar concentrado no que estou a fazer, parece que fico mais alerta para o que me rodeia.
Apesar da complexidade do espectáculo à minha volta acabei por simplificar o desenho, onde praticamente apenas pintei as sombras e dei algum destaque aos 2 elementos mais escuros que tinham umas enormes manchas de ferrugem. 

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