terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Foi em Lisboa...


Às vezes apetece-me mais rabiscar do que desenhar. Neste desenho estava livre de algumas preocupações "estéticas" e passei mais tempo a olhar para o cenário do que para o papel enquanto a caneta o percorria com alguma liberdade.
Neste dia o que queria mesmo sentir era a caneta nas mãos e ouvi-la a rabiscar no papel.
A pintura acabou por disfarçar o traço nervoso, mas cada vez que olho para o desenho imagino um cenário nórdico com umas montanhas e neve ao fundo.
Foi uma tentativa de reprodução de uma espécie de neblina que pairava sobre o rio Tejo, com a parte superior iluminada pelo sol e o céu azul como horizonte.

2 comentários:

Henrique Vogado disse...

O cenário permite um jogo cerebral interessante. Quando olhei parecia-me uma onda gigante (na ordem do dia) e depois ao ler o texto já me parecia um fjiord da Noruega. Vemos o que o cérebro nos engana.

Suzana disse...

Parece mesmo um cenário nórdico, ficou muito interessante!