sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Sem canetas

E agora algo completamente diferente. Um dos exercícios propostos na Casa Velha foi sair à rua apenas com o caderno, sem qualquer material de escrita ou pintura (as frases nos desenhos foram acrescentadas posteriormente).
Foi então preciso usar a imaginação para conseguir desenhar. Tudo serviu para experiência: paus, pedras, folhas, caules, bagas, terra... Imaginei perfeitamente pelo que devem ter passado os primeiros criadores de pigmentos, a experimentarem tudo os que lhe aparecia à frente.
Algumas conclusões que retive:
  - os trevos são óptimos para pintar.
  - a cor azul não é fácil de encontrar;
  - a terra só mancha de for arrastada (só pressionada contra a folha não resulta)

Foi de certa forma libertador passar por esta experiência. Mais cedo ou mais tarde acabamos por nos habituar ao material que usamos habitualmente, mas o manancial e potencial fora desse hábito é enorme. Só é preciso procurá-lo.




2 comentários:

Henrique Vogado disse...

Isto é que é um desafio! Se fosse na época das amoras...

Suzana disse...

Muito interessantes estes desafios :)