domingo, 2 de novembro de 2014

Os cães da aldeia


Acabei por fugir das ruas (ou rua) principais da aldeia onde efectivamente os automóveis raramente passavam, mas o silêncio continuava a ser quebrado pelo ladrar dos cães que eram muitos, mesmo muitos... era quase um concerto sem fim.
O desenho de cima fi-lo sentado no meio da estrada, enquanto que nas minhas costas estava um cãozito que se tinha retirado do concerto para me ladrar especificamente a mim. Era daqueles que ladrava e ladrava, mas quando eu olhava para trás desatava a correr no sentido oposto... mas passado meio minuto lá estava ele a ladrar outra vez... haja paciência.
A única vez que tive que me levantar foi para passar um carrinho do tipo "papa-reformas" com 2 senhores de idade lá dentro, que também pôs o cão em fuga num cenário caricato, no qual o cão foi a fugir sempre à frente do carrinho pela estrada fora sem se desviar.

Depois afastei-me um pouco da aldeia e já quase dentro de um pinhal sentei-me um pouco para captar o casario.


Sem comentários: