quarta-feira, 11 de março de 2015

Em frente na linha X - Évoramonte


Para chegar a Évoramonte é preciso percorrer uma estrada cheia de buracos, tantos e tão bem localizados que andamos aos zigue-zagues pela estrada muito devagarinho na esperança de conseguirmos passar sem acertar em nenhum buraco.
Finalmente encontrei um apeadeiro que não estava completamente emparedado, mas as 2 portas que estavam abertas apenas davam acesso a uma divisão cada, completamente vazias.
Este foi o único edifício do género que tinha 2 chaminés, bem coladinhas uma à outra. Para que serviriam?
O apeadeiro era uma espécie de convivência bem repartida entre o edifício e a vegetação, algumas partes mais com um do que o outro e vice-versa.
Foi também aqui que pela primeira vez tive a sensação completa de estar no meio da natureza devido ao canto dos pássaros um pouco por toda a parte. Ainda não os tinha ouvido nenhuma vez nesta viagem.

Tinha pensado ir a partir daqui até ao apeadeiro da Aranha, mais um que fica no meio das propriedades e para o qual não encontrei nenhum acesso directo. Avancei por um caminho de terra tentando seguir uma impressão de fotografia aérea que tinha feito a partir do google, mas menos de 500m depois cheguei a uma depressão algo acentuada com um pequeno curso de água e, depois de ter saído do carro e inspeccionado o local, achei que me arriscava a ficar ali encravado, no meio do nada, sem rede no telemóvel, por isso desisti do apeadeiro da Aranha e dei meia-volta. Noutras condições e com mais tempo teria percorrido os cerca de 4km a pé pela linha até lá, mas não foi desta.


1 comentário:

Henrique Vogado disse...

Apeadeiros como o da Aranha deviam servir alguma herdade. Ficam bem longe das localidades.
A única maneira seria andando pela linha até ao apeadeiro.