segunda-feira, 28 de abril de 2014

Itália - Veneza


Depois do último desenho deambulei ainda um pouco pelas ruas mais sossegadas de Veneza. Até que entrei num espaço sem saída (aliás, tinha 2 saídas directamente para os canais) onde encontrei algo curioso: existia um sistema de estendais ligados entre fachadas opostas, que serviam ambos os edifícios, ou seja, "o meu estendal é o estendal do meu vizinho". E lá estava alguma roupa pendurada. Imagino que o complicado seja quando lavam a roupa ao mesmo tempo.

Gostei muito deste espacinho, muito sossegado. Infelizmente já estava com o tempo apertado e não pude colorir os desenhos. Teria gostado de o fazer, pelo menos no desenho da esquerda.



De seguida dirigi-me à praça de São Marcos, por ruas cada vez mais cheias de pessoas, quase ao ponto de se tornar sufocante. Quando cheguei à praça fiquei abismado, não pela sua grandiosidade mas pela lembrança que me trouxe do metro à hora de ponta. A barulheira era quase infernal e não se conseguia andar 2 metros em linha recta sem se ter que pedir licença ou levar um encontrão. Acabei por desenhar a praça rapidamente só para registar que estive lá, mas não me deixa boa memória.
Pelo meio ainda desenhei um confessionário no interior da igreja, no âmbito do exercício de desenho daquela tarde.

1 comentário:

Henrique Vogado disse...

Do que gostei de Veneza foram as ruas sossegadas, os cantos onde se vê o quotidiano da cidade.
Não fiquei com memória da Praça de S. Marcos, que além do desconforto das multidões, seja uma imagem já muitas vezes vista no ecrân.
Do que mais gostei foi de apreciar a passagem de barcos, sentado num canal e a ver o movimento.
Estou a gostar de ver os desenhos.